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As Favelas a seus Agentes de Mudança.

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Sinopse 

A ausência de trabalhos do poder público nas favelas cria um ceticismo em seus moradores em relação a possíveis projetos de auxílio para essas comunidades. Assim, organizações comunitárias ganham popularidade por se mostrarem efetivas em seus esforços, muitas vezes em uma só comunidade, para atender as demandas da população. Na 10° edição do ecoar.q, recebemos Ester Carro, liderança do fazendinhando nascida em jardim colombo, arquiteta e urbanista com trabalhos de transformação no mesmo território, para falar sobre como as organizações não governamentais existentes nas favelas colaboram para a sua transformação territorial, social e cultural.

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Ester Carro

Ester Carro é arquiteta e ativista urbana, mestre em projeto, produção e gestão do espaço urbano, professora e pesquisadora no núcleo de mulheres e território do laboratório de cidades do Arq. Futuro e Insper. Desde 2017 é presidente do Fazendinhando, em 2019 foi uma das selecionadas para participar da 12ª Bienal Internacional De Arquitetura, com o projeto intitulado Contribuições Para Outra Narrativa, exposto no Centro Cultural De São Paulo. Graduada em arquitetura e urbanismo pela Fiam-Faam Centro Universitário em 2017, é também mestre em projeto, produção e gestão do espaço pela mesma instituição em 2019, ainda pós-graduada em habitação e cidade pela Escola da Cidade em 2021 e urbanismo social Pelo Insper em 2021. Realiza gestão de projetos sociais em territórios vulneráveis, buscando o desenvolvimento da sociedade por meio da educação, do empreendedorismo social e a transformação de espaços físicos, desde moradias a áreas urbanas.

O Fazendinhando é um movimento de transformação territorial cultural e social em regiões vulneráveis feito por e para os moradores, por meio da recuperação de espaços públicos e ações de arte e cultura, visando a integração da comunidade. O instituto foi criado em 2021, mas até o mesmo ano o movimento fazia parte da união educacional esportiva do jardim colombo criado em 2012, mas que efetivamente ganhou força em 2017 quando se reestruturou, tendo uma governança forte para desenvolver projetos transformadores no jardim colombo com a liderança de Ester. A comunidade não tem uma praça nem parque, mas tinha um lixão, assim surgiu o primeiro desafio, a partir de um pacto social entre os moradores do colombo com apoio da união de moradores do Arq. Futuro, deram início a uma mobilização para remover os resíduos do entorno do terreno e transformá-lo em um parque, o parque Fazendinhando.

Em 2020 durante a pandemia do novo coronavírus, diante de um cenário de mulheres, mães solo e chefes de família nasce o projeto fazendeiras, além do Fazendolar que tem como objetivo promover reformas em casas em situação de vulnerabilidade, o movimento hoje é parte do Instituto Fazendinhando e conta com a parceria da união de moradores do Jardim Colombo, órgãos públicos, iniciativa privada e sociedade civil.

Fotos do episódio

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